Em todas as épocas da vida, o convívio social é muito bom para a saúde do corpo e da mente. E não é por ocasião da chegada da terceira idade que devemos deixar essas relações de lado. Poucos sabem, mas alguns problemas podem começar a aparecer após a aposentadoria: depois que param de trabalhar, muitos idosos deixam de frequentar os locais em que costumavam ir, perdem o contato com os colegas de serviço e, por conta disso, podem se sentir pouco úteis e acabam se tornado cada vez mais introspectivos.
Entretanto, é possível viver bem na velhice. É necessária uma adaptação às mudanças, equilibrar as limitações e potencialidades e manter as relações sociais.
Muitas vezes, pode bater um certo desânimo, principalmente para as pessoas que moram sozinhas. Elas podem se sentir deprimidas e ter vontade de ficar em casa, dormindo ou assistindo a televisão.
Na medida do possível, é importante sair de casa, frequentar lugares como parques, praças e visitar a família e os amigos.
Quando fazem parte de um grupo social, os idosos se sentem mais motivados a participarem de diversas atividades — sejam elas físicas, sociais ou de lazer — e a determinarem objetivos de vida. Além disso, através desse contato com o mundo externo, é estimulado o compartilhamento de conhecimentos, alegrias e tristezas. Esses grupos também ampliam os vínculos sociais e garantem um estado de plenitude e bem-estar.
Muitas vezes, o idoso costuma perder o apetite, o que favorece deficiências nutricionais e o aparecimento de doenças graves, como a anemia.
Em contrapartida, se as refeições forem realizadas em família, os idosos observam o que os outros estão comendo, e isso os estimula a se alimentarem melhor. Os familiares têm um papel fundamental nesse quesito, pois podem incentivar uma alimentação saudável, propondo pratos naturais e ricos em nutrientes essenciais para a saúde.
Com a idade avançada, o idoso pode perder o interesse e o prazer por atividades que antes considerava agradáveis. No entanto, quando mantém suas relações sociais, o indivíduo se sente mais feliz e disposto, ficando bem consigo mesmo e aumentando sua autoestima, o que contribui para seu bem-estar e melhora a qualidade de vida.
Quando estamos felizes, nosso organismo libera endorfina – hormônio responsável pela sensação de felicidade, prazer e bem-estar – fazendo com que todo o nosso corpo se beneficie.
Por estes motivos, aqui, na 3i Bem-Estar, o convívio social é algo muito enfatizado e as atividades com música e brincadeiras são realizadas todos os dias.
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